Abertura da Classificação da Igreja de Santa Maria Madalena, da Paróquia de Chaviães
A Igreja de Santa Maria Madalena, da paróquia de Chaviães, União das Freguesias de Chaviães e Paços, foi proposta a Classificação pelo seu valor histórico-social e arquitetónico-artístico de exceção. O procedimento está em curso e a apresentação de reclamação termina a 24 de maio.
Esta proposta surgiu no âmbito dos trabalhos efetuados sobre arquitetura medieval de origem românica, património classificado no Alto Minho, e do seu estado de conservação, onde se constatou que a Igreja não se encontrava Classificada, nem em vias de Classificação.
Agora, o referido imóvel encontra-se em vias de classificação e os localizados na zona geral de proteção (50 metros contados a partir dos seus limites externos) ficam abrangidos pelas disposições legais em vigor, como se poderá ver no Diário da República n.º 85/2018, Série II de 2018-05-03, o Anúncio n.º 63/2018, aqui. Os interessados em reclamar ou interpor o recurso hierárquico do ato poderão fazê-lo até 24 de maio.
Sobre o imóvel
A Igreja de Santa Maria Madalena de Chaviães é detentora de valor cultural relevante. Na lista de igrejas situadas no território de Entre Lima e Minho era citada como uma das igrejas subordinadas ao bispado de Tui.
Em 1444, D. João I conseguiu do Papa que este território fosse desmembrado do bispado de Tui, passando a pertencer ao de Ceuta, onde se manteve até 1512. Neste ano, o arcebispo de Braga, D. Diogo de Sousa, deu a D. Henrique, bispo de Ceuta, a comarca eclesiástica de Olivença, recebendo em troca a de Valença do Minho.
Em termos administrativos, fez parte, em 1839, da comarca de Monção e, em 1878, da comarca e julgado de Melgaço. Pertence à Diocese de Viana do Castelo desde 3 de Novembro de 1977.